Dijap - Plantar e firmar raízes Cristãs!

Dijap - Plantar e firmar raízes Cristãs!

quarta-feira, 21 de março de 2012

REGIMENTO DO DEPARTAMENTO INFANTO JUVENIL ADVENTISTA DA PROMESSA


 

Aprovado em Assembléia Geral dos Dijap’s em 12 de novembro de 2001.

Apresentação
• O Dijap Geral (Departamento Infanto-Juvenil Adventista da Promessa), tendo como responsabilidade organizar Dijap’s Regionais e Locais, elaborou normas, na forma de Regimento, com a finalidade de fornecer às lideranças orientações especiais para o trabalho no Ministério Infanto-Juvenil.
• Este Regimento abrange os aspectos: Organizacional, Pedagógico, Teológico, Psicológico, Ambiental, Evangelístico, Social, Educacional e Missionário.
• Procuramos nesta 1a Edição, estabelecer normas as mais abrangentes possíveis, a fim de podermos atender desde a pequena congregação até igrejas de grande porte. Cabe a cada uma buscar adaptações de acordo com suas necessidades, condições de ambiente e pessoal disponível.
• Lembramos que todo regimento é factível de reformulações, de acordo com as necessidades. Assim sendo, acreditamos que podemos enriquece-lo ainda mais, à medida que formos colocando em prática as presentes normas.
• Desejamos e esperamos que todos os Dijap’s entendam, admitam e coloquem em prática este Regimento, para o crescimento da causa, e busquem, principalmente, a salvação e o bem geral de nossas crianças e adolescentes promessistas.

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Índice:
1. Introdução
1.1. Finalidade
1.2. Necessidades
1.3. Acompanhamento
1.4. Missão
1.5. Visão
1.6. Objetivos
1.7. Metas
2. Verba
2.1. Destinação das Verbas
2.2. Ofertas da Escola Bíblica. Infanto-Juvenil
2.3. Ofertas Voluntárias (ao Dijap)
2.4. Campanhas promovidas pelo Dijap....
3. Quadro de Pessoal
3.1. Formação da Diretoria do Dijap Local.
3.2. Funções
3.3. Mandato
3.4. Remanejamento e Estabilidade
3.5. Legalidade
3.6. Qualificação de Professores
4. Organograma
Organograma Descritivo
5. Atividades Gerais Dijap
5.1. Funções Gerais da Diretoria
5.2. Funções Gerais da Secretaria
5.2.1.Rotinas da Secretaria
5.2.2. Rotinas do Fichário
5.2.3. Rotinas do Arquivo
5.2.4. Rotinas da Estatística
5.2.5. Rotinas da Biblioteca
5.3. Funções Gerais da Tesouraria
5.3.1. Rotinas da Tesouraria
5.3.2. Rotinas do Suprimento
5.3.3. Rotinas do Almoxarifado
5.4. Funções Gerais de Promoções
5.4.1. Rotinas de Treinamento
5.4.2. Rotinas de Eventos
5.4.3. Rotinas de Cursos Especiais
6. Organização das Classes
6.1. Faixas Etárias Agrupadas
6.1.1. Berçário
6.1.2. Pré-Escolar
6.1.3. Escolar
6.1.4. Adolescentes/Juvenis
6.2. Normas Básicas
6.2.1. Média de Alunos
6.2.2. Remanejamento
6.3. Distribuição Adaptada
7. Local e Mobiliário
7.1. Ambiente
7.2. Mobiliário
7.3. Condições Sanitárias
8. Regimento do Berçário
9. Ficha Cadastral de Crianças e Adolescentes.
10. Disposições Finais


1. INTRODUÇÃO

1.1. Finalidade
A finalidade do DIJAP é a de evangelizar a criança e o adolescente e levá-los a Cristo, ou melhor, levá-los a terem um relacionamento pessoal com Deus Criador, a serem salvos, através de Jesus Cristo, e dirigidos pelo Espírito Santo.

1.2. Necessidades
O Dijap necessita de organização, pessoal treinado, ambiente próprio e métodos apropriados para atender os anseios espirituais da criança e do adolescente, que merecem todos os cuidados, por parte dos pais, mestres e líderes em geral.

1.3. Acompanhamento
A diretoria deve acompanhar o desenvolvimento da própria igreja - o seu crescimento e aprimoramento; deve acompanhar o crescimento da criança, o desenvolvimento do adolescente e seu progresso espiritual, e antes que este deixe o departamento, ela deve procurar reparar todas as falhas que ocorreram no decorrer dos anos anteriores, para que o tempo não tenha sido perdido: “Ensina a criança no caminho em que deve andar...”. A diretoria do DIJAP Local deve estar atenta ao progresso do ensino, buscando novas maneiras e métodos eficientes, evitando o descompasso com o ensino secular.

1.4. Missão
A Missão do Dijap é conduzir crianças e adolescentes a Cristo, através do Ensino da Palavra de Deus, sob a dependência do Espírito Santo.

1.5. Visão
A Visão do Dijap é uma Igreja comprometida com o Evangelho de Cristo; atuante, forte e poderosa, que caminhe na unção do Espírito Santo.

1.6. Objetivos
§  Hoje - Ter crianças e adolescentes convertidos a Cristo.
§  Amanhã – Ter adolescentes e jovens comprometidos com a vida cristã e com o evangelismo.
§  Sempre - Ter verdadeiros cristãos.

1.7. Metas:
Conscientizar as Diretorias dos Dijap’s Regionais e Locais, bem como as lideranças em geral, quanto ao dever de evangelizar crianças e adolescentes.

2. VERBA

2.1. Destino das verbas:
2.1.1. O Dijap necessita de valores para a aquisição de:
·         papéis para desenho;
·         xerox de desenhos para pintura;
·         lápis de cor;
·         material audiovisual complementar;
·         lições para as crianças que não têm condições financeiras;
·         compra das Lições Bíblicas (para posterior recebimento das crianças).

2.2. Ofertas da Escola Bíblica
2.2.1. As ofertas das crianças devem ser registradas pela tesouraria da Igreja e devolvidas ao departamento (tesoureiro/a), para que este tenha em mãos os valores para as aquisições necessárias.

2.3. Ofertas Voluntárias
2.3.1. As ofertas voluntárias da igreja são bem-vindas ao departamento. A exemplo de ofertas voluntárias para Missões, Dasap e outras, o Dijap também se inclui entre esses beneficiados.

2.4. Campanhas
2.4.1. O Dijap também pode promover canjicadas, almoços, etc., como os demais departamentos da igreja o fazem.

3. QUADRO DE PESSOAL

3.1. Formação da Diretoria do Dijap Local
3.1.1. O Departamento Infanto-Juvenil necessita de uma Diretoria que poderá ser composta por Diretor (a), Secretário (a) ou Vice-Diretor(a), Tesoureiro(a), etc., de acordo com critérios práticos e funcionais adotados pela liderança.
3.2. Funções
3.2.1. A especificação das funções é indispensável a um departamento infanto-juvenil, seja ele composto por uma, duas ou doze pessoas, podendo algumas funções serem acumuladas pelos próprios professores de classes.
3.3. Mandato
3.3.1. A Diretoria do Dijap deve ter uma duração de, no mínimo, um ano, bem como seu professorado; podendo ser alterada diante de necessidade extrema. O ideal é que haja um tempo maior para que um programa bem planejado possa ser executado.
3.4. Remanejamento e Estabilidade
3.4.1. A Diretoria do Departamento Infanto-Juvenil não deve ser mudada com freqüência; a descontinuidade de métodos e variedade de conceitos prejudicam o resultado de um ensino que norteará a vida de uma ou de muitas crianças; deve, antes sim, ser mantida o maior tempo possível, a fim de:
  • dar continuidade a programas bem elaborados;
  • conhecer melhor os professores, detectando os valores e vocações para a seleção esmerada;
  • ter tempo para treinar e conhecer as pessoas realmente vocacionadas e capazes de educar e evangelizar a criança;
  • adotar rotinas bem definidas para dar segurança e firmeza ao ensino.
3.5. Legalidade
3.5.1. Os componentes da Diretoria do DIJAP devem ser membros da igreja, comungantes e com um mínimo de 3 anos de conversão, as exceções serão administradas pelo Conselho da Igreja.
3.5.2. Os professores devem ser membros da igreja, comungantes e com um mínimo de 3 anos de conversão (as exceções serão administradas pelo Conselho da Igreja).
3.5.3. Os nomes (de diretores e professores) deverão ser apresentados ao Conselho da Igreja para parecer e aprovação.
3.5.4. Após a aprovação, a Diretoria deve ser empossada, juntamente com os demais cargos eletivos da Igreja. É necessário que pais e liderança conheçam os militantes do Departamento InfantoJuvenil e estes tenham a bênção do Senhor.
3.6. Qualificação de Professores
3.6.1. O professor, a professora ou babá do Departamento Infanto-Juvenil deve ser um crente convertido, praticante, em comunhão com a igreja, de moral ilibada e vida cristã satisfatória.
3.6.2. Deve ter afinidade com crianças e preparo Intelectual (especializada ou atuante na área de educação), mas deve ter, principalmente, amor pelo seu trabalho.
3.6.3. É desaconselhável ter professoras com filhos na própria classe, ou serem babás e terem filhos nessa faixa etária.
3.6.4. As babás devem ser, de preferência, pessoas mais experientes e responsáveis - principalmente, as mães que já não têm crianças pequenas.
3.6.5. As moças mais novas se dão melhor com as crianças a partir de 3 anos, pois são mais descontraídas para as brincadeiras que a idade exige.
3.6.6. O aproveitamento de professores do sexo masculino, a partir da idade primária, é muito Importante, a fim de passar. principalmente aos meninos, a imagem positiva de um homem no ensino da Palavra de Deus. Este detalhe poderá influenciá-los e levá-los a tomar gosto pelo ensino da Palavra, e, posteriormente, despertar a vocação ministerial, ao verem, no professor, a imagem do pastor e se identificarem com ele.
3.6.7. É aconselhável a formação de duplas, para as classes juvenis, a fim de que os adolescentes tenham, no professor, alguém em quem possam confiar seus problemas de adolescência (meninas com a professora e meninos com o professor).
·         Devem ser pessoas maduras e equilibradas.
·         Devem lidar com amor e sabedoria com jovens alunos em fase crítica de desenvolvimento psíquico-fisico-social.
·         É aconselhável pessoas com mais de 21 anos de idade, que tenham espírito jovem para transmitir segurança, compreensão, amor e, acima de tudo, amizade.
·         É preciso que tenham uma vida que confirme um compromisso cristão, contribuindo, assim, para que o jovem, se ainda não foi, seja conquistado para Cristo, e, se já é conquistado, seja mantido e fortalecido na fé.
3.6.8. Cada professor deverá ser testado e, assim que aprovado no ministério do ensino religioso Infanto-juvenil, ser mantido o maior tempo possível, a fim de se aperfeiçoar, em benefício das próprias crianças.
3.6.9. Mudanças contínuas de professores dificultam o aprendizado da criança (exemplo: de 6 em 6 meses).
3.6.10. A continuidade da equipe de professores é importante, com o fim de aperfeiçoá-los cada vez mais, e cada um ser especializado em determinadas faixas, favorecendo o ensino infanto-juvenil.
3.6.11. Evitar manter pessoas desgastadas e desmotivadas, que tragam prejuízo à equipe.

4. ORGANOGRAMA DESCRITIVO
4.1. Um Departamento Infanto-Juvenil organizado possui os seguintes setores com os respectivos seguimentos:
·         Diretoria
·         Secretaria Geral- Arquivo - Fichário - Estatística - Biblioteca
·         Tesouraria - Suprimento e Almoxarifado
·         Promoções - Treinamentos - Eventos - Cursos
·         Professorado - Berçário - Pré-Escola - Escolar - Adolescentes, Doutrinária.
·         Ambiental - Local, Mobiliário e Condições Sanitárias.
·         As funções podem ser exercidas cumulativamente ou distribuídas entre várias pessoas.

5. ATIVIDADES GERAIS DO DEPARTAMENTO INFANTOJUVENIL
·         Administrar os professores, selecionar e acompanhar o trabalho de cada um;
·         Treinar o pessoal ou promover treinamentos, ou participar deles, através de outros órgãos competentes e preparados para isso;
·         Promover programas especiais;
·         Comemorar datas importantes da igreja ou outras;
·         Promover acampamentos;
·         Promover passeios;
·         Promover evangelismo de outras crianças (crianças do bairro, EBF-Escola Bíblica de Férias, etc.);
·         Promover o crescimento espiritual (vigílias infanto-juvenis), avivamento entre as crianças;
·         Definir programas para o crescimento geral do departamento;
·         Definir material a ser utilizado (baseado na orientação que recebe do seu órgão superior);
·         Reunir-se periodicamente com os professores, a fim de inteirar-se e também comunicar os acontecimentos e avaliar as realizações do Departamento;
·         Promover reuniões com pais e professores, para o melhor aproveitamento das potencialidades da criança;
·         Intervir, junto aos órgãos superiores, como Diretoria e Pastorado da Igreja, nas reivindicações necessárias ao departamento;
·         Buscar, com determinação, o bem-estar e evangelismo da criança na Igreja;
·         Participar (oficialmente, ou quando necessário) das reuniões.
·         de Conselho da Igreja, para a escolha de professores, por ocasião das eleições ou uma nova admissão em caráter de substituição;
·         Participar das reuniões do seu órgão superior, Dijap Regional, Distrital ou Setorial, quando convocadas;
·         Promover consagrações entre professores para abastecimento espiritual;
·         Adquirir material didático, como lições e outros materiais complementares, administrando os valores correspondentes;
·         Administrar a distribuição de classes por faixa etária ou de acordo com as condições e necessidades de sua Igreja;
·         Avaliar, trimestral e anualmente, o aproveitamento geral;
·         Providenciar classe doutrinária para adolescentes, motivando-os e dando a oportunidade de serem batizados antes que deixem o departamento;
·         Zelar, controlar e manter em guarda todo o material adquirido pelo departamento;
·         Solicitar e controlar os valores destinados ao departamento, e efetuar campanhas específicas para a sua manutenção.

5.1. Funções Gerais da Diretoria
5.1.1. Administrar o Departamento, acompanhando crianças, professores, pais e demais líderes da Igreja, em busca do atendimento necessário à criança e ao adolescente.
5.1.2. Exercer as funções acumuladas, quando não houver pessoal suficiente para distribuir tarefas.

5.2. Funções da Secretaria Geral
5.2.1. Rotinas Específicas da Secretaria
·         Manter ata se assim o Departamento exigir;
·         Registrar as decisões das reuniões realizadas;
·         Comunicar, a quem for necessário, as decisões do Departamento;
·         Providenciar comunicações aos pais e alunos, sempre que for necessário;
·         Providenciar avisos à Igreja, em forma de cartazes, ou encaminhar ao órgão competente.

5.2.2. Rotinas Específicas do Fichário
·         Por ocasião do nascimento de um bebê, deve ser feita uma ficha que acompanhará a criança até a sua saída do Departamento;
·         Providenciar a matrícula da criança no departamento, usando, para isso, a ficha apropriada, e o cartão da Escola Bíblica, quando houver transferência de igreja ou conversão recente;
·         O fichário deverá ser atualizado, constantemente, e cada etapa que a criança ultrapassar deve ser anotada, de preferência pelo Setor de Estatística, se houver, ou pela própria professora que a acompanhou.

5.2.3. Rotinas Específicas do Arquivo
·         Organizar e manter o arquivo de toda a documentação do departamento, ou seja: fichas, cartas, comunicações importantes, avaliações, estatísticas, programas executados para serem reaproveitados, histórico do Departamento, etc.
·         Organizar e manter sob controle todo o material didático para que não haja desperdício ou extravio por parte dos professores e usuários:
    • livros de ensino religioso para o professor;
    • lições para o professor;
    • lições para o aluno, etc.

·         Guardar em local apropriado e controlar todo o material audiovisual do Departamento, quer seja adquirido, quer seja confeccionado pelos professores e alunos:
    • caixas de areia
    • cartazes cenários
    • fantoches
    • flanelógrafo
    • gravador
    • projetor de slydes
    • quadro-negro retroprojetor
    • todo o material adquirido ou confeccionado
.
5.2.4. Rotinas Específicas de Estatística
A estatística é importante para acompanhar o desenvolvimento do Departamento e os resultados de programas executados.

5.2.5. Rotinas Específicas da Biblioteca
·         A Biblioteca deve fazer parte do acervo do Departamento Infanto-Juvenil, para estimular a leitura.
·         Deve possuir livros infantis e de adolescentes, contendo histórias bíblicas, história da igreja, histórias em geral, educativas, éticas, de música, etc.
·         Deve ser feita uma ficha de controle de quem retirou o livro e a data de saída e de devolução.
·         Deve ser estimulado o cultivo da leitura e rodízio de livros entre professores, crianças e adolescentes.

5.3. Funções Gerais da Tesouraria
5.3.1. Rotinas Específicas da Tesouraria
·         Quando previamente autorizadas as reivindicações, retirar na Tesouraria de sua Igreja, os valores correspondentes à Escola Bíblica do Departamento;
·         Efetuar a cobrança das lições adquiridas pelas crianças e adolescentes;
·         Exigir notas fiscais, para os fins legais;
·         Manter o Livro Caixa em ordem e ter o saldo em banco sob seu controle, juntamente com a Diretoria do Dijap;
·         Dar à Diretoria informação dos valores;
·         Ter à disposição os valores para serem utilizados quando solicitados;
·         Prestar contas à Direção ou Pastorado de sua Igreja sobre a movimentação financeira do DIJAP.
5.3.2. Rotinas Específicas de Suprimento
·         Efetuar ou supervisionar a aquisição de todo o material necessário ao Departamento:
o   papel sulfite para desenhos;
o   Giz, lápis de cor;
o   todo tipo de material de que o departamento necessitar para os trabalhos manuais e decorativos para as festividades;
o   lanche semanal e por ocasião das comemorações, como dia da criança, etc.;
o   administrar bem, a fim de que não haja desperdício e desvios de materiais;
o   solicitar nota fiscal, por ocasião das compras, a fim de manter documentada toda a movimentação do Departamento.
5.3.3. Rotinas Específicas do Almoxarifado
·         O Almoxarifado é necessário para manter em estoque e controlar a guarda dos materiais necessários ao bom funcionamento de um Departamento Infanto-Juvenil, independente da quantidade de alunos.
·         O Almoxarifado pode ser una sala ou um armário, com porta e chave, para segurança do material.
5.4. Funções Gerais de Promoções
5.4.1. Rotinas Específicas de Treinamento para Professores
§  Promover treinamento para professores;
§  Localizar cursos e encaminhar os interessados;
§  Pesquisar material orientador para os professores;
§  Promover palestras para pais e líderes da Igreja sobre a criança/adolescente e suas necessidades;
§  Inteirar-se de tudo que diz respeito ao ensino religioso da criança e do adolescente.
5.4.2. Rotinas Específicas de Eventos
§  Promover festividades em dias especiais, como:das mães, dos pais, da criança, da Bíblia, do pastor, etc;
§  Promover avivamentos para batismo no Espírito Santo (orações especiais e vigílias);
§  Campanhas de oração, por parte dos professores, para os alunos e Departamento em geral;
§  Acampamentos;
§  Excursões (nunca utilizar os sábados);
§  Passeios diversos;
§  Visita a exposições;
§  Escola Bíblica de Férias (evangelismo);
§  Campanha financeira para melhorias, etc.;
§  Programações culturais;
§  Promover palestras culturais, de higiene, de cuidados dentários, de orientação sexual para as crianças e adolescentes, etc.;
§  Promover intercâmbios com outras igrejas.
5.4.3. Rotinas Específicas de Eventos
§  aulas de música
§  aulas de alfabetização ou reforço escolar
§  cursos profissionalizantes
§  trabalhos manuais, pintura, artesanato, etc.
§  organizar conjuntos vocais e instrumentais
5.4.4. Critério nas Programações
§  O estudo da lição, durante a Escola Bíblica é muitíssimo importante e indispensável, não
§  devendo ser alterado de maneira alguma;
§  Toda e qualquer atividade, como intercâmbios, ensaios, cursos e aulas-extras, devem ser feitos em outros horários.

6. ORGANIZAÇÃO DAS CLASSES
6. 1. Faixas Etárias Agrupadas
6.1.1. Faixa de Berçário
§  Berçário 1 atende crianças de O a 1 ano;
§  Maternal 1 atende crianças de 1 a 2 anos;
§  Maternal II atende crianças de 2 a 3 anos;
§  Maternal III atende crianças de 3 a 4 anos.
6.1.2. Faixa de Pré-Escola
§  Jardim da Infância 1 atende crianças de 4 a 5
§  anos; -
§  Jardim da Infância II atende crianças de 5 a 6 anos;
§  Pré-Primário atende crianças de 6 a 7 anos.
6.1.3. Faixa Escolar
§  Primários 1: de 7 a 8 anos;
§  Primários II: de 8 a 9 anos;
§  Primários III: de 9 a 10 anos;
§  Juniores 1: de 10 a 11 anos;
§  Juniores II: de 11 a 12 anos;
§  Juniores III: de 12 a 13 anos.
6.1.4. Faixa de Adolescentes/Juvenis (classe batismal especial, na faixa que convier ao DIJAP
§  Adolescentes 1 de 13 a 14 anos
§  Adolescentes de 14 a 15 anos
§  Adolescentes II de 15 a 16 anos
§  Juvenis III de 16 a 17 anos
6.2. Distribuição Básica Ideal
6.2.1. As classes são estimadas em média de 10 alunos, podendo estender até 15, tomando-se o devido cuidado para não prejudicar o resultado do aprendizado de cada criança. Ao contrário do ensino secular, a atenção ao aluno deve ser bem mais criteriosa, estendendo-se também à sua família.
6.2.2. De acordo com a realidade de cada departamento, deve ser feito o remanejamento das classes, levando em conta os fatores existentes.
6.2.3. Uma turma de juniores que está encerrando o curso deve passar para a classe de adolescentes, mesmo que já exista uma turma de adolescentes que deve permanecer por mais um ano; logicamente, deverá ser dada atenção especial à turma que está chegando, ou seja a segunda turma de adolescentes, que será Adolescentes (isso pode ocorrer em uma igreja com mais de 50 crianças).
6.2.4. Até a faixa dos Pré-Primários, a classe deve ser composta por duas professoras.
6.2.5. A partir dos Primários, a combinação de um professor e uma professora é bem aceita.
§  É aconselhável a combinação de uma professora, que cuidará dos trabalhos manuais, e um professor, para se identificar com os meninos. Uma classe com um casal ativo e dinâmico pode produzir um bom resultado, principalmente a partir dos 8 anos.
§  A faixa dos Primários não gosta muito do sexo oposto; se necessário for, por excesso de crianças, é aconselhável separar as classes por sexo. Mas é bom lembrar que a atenção para a faixa etária é mais importante do que o fator sexo oposto.
6.2.6. É importante ter a presença de rapazes no Departamento Infanto-Juvenil para passar a imagem masculina aos meninos e também nas ocasiões de excursões e acampamentos eles são muito importantes.
6.2.7. Por ocasião da adolescência, quando é necessário ministrar a Lição Doutrinária para o batismo, aconselhável que o professor seja dinâmico e com uma cultura média, além do bom conhecimento bíblico, pois os adolescentes questionam muito mais e é preciso ter respostas coerentes, sem rodeios nem radicalidades.
6.2.8. É importante lembrar que cada criança é especial. e não se deve medir esforços nem sacrifícios para que ela tenha o ensino de que necessita; as crianças não são culpadas de serem em pequeno número ou sozinhas. Mesmo que uma classe seja pequena, deve ter professor/a que ministre ensino, de acordo com as necessidades das crianças! adolescentes. A criança/adolescente merece cuidados especiais, pois, se continuar sozinha e sem atenção, sentir-se-á menosprezada, renegada e terminará por desanimar e procurar outros grupos que lhe dêem mais atenção, mais alegrias e maiores cuidados.
6.3. Distribuição Adaptada
6.3.1. Cada igreja ou congregação deve administrar a distribuição, de classes de acordo com sua realidade de espaço, quantidade de crianças e disponibilidade de liderança.

7. LOCAL E MOBILIÁRIO
7.1. Ambiente - O ambiente para as crianças deve ser:
§  Arejado;
§  Com espaço suficiente;
§  Bem iluminado;
§  Sempre muito bem limpo;
§  Detetizado freqüentemente;
§  Decorado com motivos infantis e da criação.
7.2. Os móveis devem ser adequados à criança, ou seja, do seu tamanho, em boas condições de conservação e de cores alegres (locais aconchegantes e mobiliário bem conservado estimulam a criança à conservação dos mesmos).
7.3. Deve haver boas condições de higiene:
§  Bebedouro (ou filtro);
§  Sanitários próprios;
§  Área de recreio.

8. REGIMENTO DO BERÇÁRIO
8.1. O Berçário necessita de regimento específico, pela maior complexidade de funcionamento, tendo-se em conta o fator importantíssimo, que é a faixa etária com que atua, ou seja, bebês indefesos e mães, avós e tias preocupadas com a segurança e o bem-estar de seus filhos, netos e sobrinhos.
8.2. O Berçário deve funcionar aos sábados - das 8h45 às 12h45 e aos domingos - das 19h15 às 21h00 (ou no horário que as Direções do Departamento e da Igreja determinarem).
8.3. As babás escaladas - de acordo com o rodízio - devem estar ‘a postos’ exatamente 05 minutos antes do horário estabelecido; caso não possam cumprir o compromisso, a supervisão deve ser avisada com antecedência. Na ausência de babás suficientes para o trabalho, a responsável pelo berçário poderá/deverá pedir ajuda às mães para completar o quadro, em caráter excepcional.
8.3. Deverão adentrar/permanecer no Berçário apenas:
§  As babás escaladas/convocadas para o dia;
§  As mães, somente durante o tempo da amamentação;
§  As mães solicitadas, se necessário, em função de possíveis emergências;
§  Os consagrados escalados para a oração pelas crianças; sempre no período da Escola Bíblica e nunca durante a refeição;
§  As exceções devem ser autorizadas/administradas pela responsável pelo Berçário.
8.4. Fica expressamente proibida a presença das mães, salvo se solicitadas pela responsável pelo Berçário; isto também inclui o horário da sopinha.
8.5. Alimentação: é aconselhável que a Direção do Berçário administre o preparo da sopa para fornecê-la aos bebês, principalmente aos sábados, no horário de Escola Bíblica e do Culto, pela razão de que o programa coincide com o horário de alimentação da criança.
8.6. Não se pode dar sopa para mais de uma criança com a mesma colher e no mesmo prato. Cada criança deve receber um prato e uma colher, que depois serão lavados e mantidos junto aos demais utensílios da cozinha do Berçário. O mesmo deve ser observado com os copos para água ou chá.
8.7. Todo material específico de cada criança deve estar na sua bolsa, ou seja: fraldas, cremes, pomadas, chupeta (com prendedor), mamadeiras, roupas extras, etc.. As babás não poderão utilizar material de outra criança,
8.8. As mães ficam proibidas de deixar crianças que estejam com qualquer sintoma de doença transmissível; na dúvida, fica determinado que não ficarão no Berçário.
8.9. Para as crianças que estão recebendo medicação, as mães devem deixar as instruções - remédio/quantidade! horários - por escrito, aos cuidados da responsável pelo
Berçário.
8.10. A higiene do ambiente e das crianças é prioridade absoluta; as crianças que sujarem suas fraldas deverão ser trocadas imediatamente pelas babás e retiradas do ambiente, para evitar odores desagradáveis,
8.11. Qualquer irregularidade deve ser informada à responsável pelo Berçário ou ao diretor do Departamento. As providências devem ser tomadas imediatamente,
8.12.Os brinquedos devem ser mantidos limpos e higienizados convenientemente. O chão deve ser bem higienizado, bem como todos os utensílios da cozinha.
8.13. As conversas das babás devem ser em voz baixa e suave; evitar assuntos alheios e/ou particulares.
8.14. As babás devem usar aventais próprios, sempre bem limpos.
8.15. Deve ser usado um calçado exclusivo para o ambiente, a fim evitar sujeiras de fora; os bebês que já engatinham, precisam do chão bem limpo.
8.16. Os bebês também devem receber estímulo espiritual, como:oração, louvor e histórias bíblicas condizentes com a sua idade. Um gravador com músicas religiosas bem suaves mantém o ambiente agradável e familiariza a criança com o espiritual, bem como educa o ouvido musical.
8.17.Crianças agressivas serão transferidas para uma turma maior ou devolvidas aos pais.
8.18. O Departamento não se responsabilizará por crianças que não estejam no ambiente do Berçário; isto inclui: fornecer sopa, remédios, brinquedos, trocar fraldas, etc.
8.15. As crianças devem ser devolvidas, após o culto, somente para os pais.
8.16.Qualquer reclamação, observação ou sugestão com relação ao trabalho no Berçário deve ser encaminhada para a responsável ou para o/a Diretor/a do Departamento.

9. FICHA CADASTRAL
§  A Ficha Cadastral deve ser preenchida por ocasião do nascimento, quando a criança for apresentada pelo pastor; ou quando for admitida no Dijap.
§  O Dijap deverá ter uma numeração seqüencial, a fim de saber quantas crianças passaram por ele; ou seja, a numeração de 1 a 1.000, infinitamente, de forma que cada criança terá o seu número no DijapLocal.
§  Caso o aluno se mude e depois volte a freqüentar o Dijap, não deve ser feita outra ficha, mas reativada a ficha oficial arquiva no arquivo morto do Departamento.
§  Detalhes sobre a Ficha Cadastral no item 5.2.2.

11. DISPOSIÇÕES GERAIS
11.1. A sigla DIJAP quer dizer: Departamento Infanto-Juvenil Adventista da Promessa.
11.2. O lema do Dijap é: Plantar e Firmar Raízes Cristãs.
11.3. O moto oficial da liderança é: Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele (Pv 22:6).
11.4. O moto oficial das crianças e adolescentes é: “Senhor Jesus, que eu cresça em sabedoria e jamais me esqueça dos Teus ensinamentos.”.
11.5. O Dia da Criança Promessista é o último domingo de outubro.
11.6. Este Regimento só poderá ser reformulado pela Assembléia Geral do Dijap.
11.7. Este Regimento foi aprovado em reunião plenária, por ocasião da la Assembléia Geral do Dijap, realizada em 12 de novembro de 2001, com a presença das
seguintes lideranças: Diretoria do Dijap Geral, Diretorias dos Dijaps Regionais e Locais, Representantes dos Superintendentes das Regiões e Representantes da Diretoria do Presbitério Geral.


São Paulo, 12 de novembro de 2001.

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